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Fracasso é uma etapa: a síndrome do impostor ao fazer algo novo.

Estava indo dormir e refletindo sobre isso. Fiz minha própria página aqui na internet com a ajuda de IA. Ela me dizia como e eu sofria para fazer. Ainda estou editando as margens para iPad/tablet até agora não consegui. E isso me fez refletir sobre o sentimento de fracasso.

Nunca me atrevi a ter um “Blog”, sempre me senti despreparada, como se tivesse que ter um dom, comparando-me a escritores. Mas minha profissão é psicóloga, estudo neurociência com o foco no comportamento humano para fazer escolhas melhores.

Logo, não sou designer de web e nem escritora. Não sou capacitada, apenas capaz. O site é meu. O blog é um espaço para compartilhar, quase um diário. Minha capacitação é outra: em poder pessoal, autoestima e ajudar as pessoas a acessarem o próprio potencial.

O que chamam de “sentimento de impostora”

Aquela sensação que esperam de você mais do que você acha que tem para oferecer. Ou, pior, a certeza de que você não tem nada daquilo mesmo. Parece que os outros te enxergam de um jeito mais impressionante do que você realmente é. E surge o medo paralisante de não desapontar ou de confirmar que os outros estão certos sobre você. Mesmo com medo, você aceita o desafio.
Aí vem o esforço, o adiamento, a procrastinação… até que, finalmente, você entrega o feito.

Eis que surpreende. As pessoas dizem que ficou incrível. Mas nada mudou internamente.
Você pensa: “Foi um pesadelo! Horas, dias, semanas, meses de esforço. Nem sei se ainda falta algo. Nunca fiz isso antes. Não sei se está bom o suficiente”.

A verdade por trás do “eu não sei”

“Eu não sei” é uma das crenças mais poderosas e destruidoras de sonhos que existem. Mas talvez ela não seja um atestado de incapacidade. Talvez ela seja a constatação de que nada na vida está terminado, encerrado. Inclusive nós. Estamos sempre em andamento, em evolução.
O sentimento de não saber é real, mas longe de ser um problema.

E se essa sensação não for a “síndrome do impostor”? E se for apenas a consciência do seu imenso potencial?  Se for a sua capacidade sem a capacitação? O reconhecimento de que há mais a aprender, fazer e aperfeiçoar?

Isso não é insuficiência. É humildade.  Fazer algo que não sabe não tem nada a ver com fracasso. Escolher agir, apesar do medo é nobre e corajoso. E a verdade nunca deveria ser motivo de vergonha.  É a vida pedindo para expandir.

O fracasso desaparece quando você se move

Há um ditado que diz: “Caminha e o caminho se abrirá”.

Quando eu comecei a criar este site, a sensação de fracasso vinha ao final de cada dia. No início, achei que não iria conseguir; era complicado demais. Aos poucos, fui entendendo, e o complexo se tornou simples. Ainda não terminei, ainda não aprendi formatar as margens. Ainda tem a sensação de fracasso, mas agora não me atormenta. Porque sei que vou consegui. Basta eu continuar descobrindo como fazer. 

O Fracasso é só uma etapa. É uma emoção, e sempre tem uma função. Será que é fazer você parar e desistir ou parar e avaliar?

Você fracassou ou ainda não conseguiu?

Sabe quem decide? Você!

Eu diria que ninguém fracassa de verdade.  Se a pessoa pode recomeçar ou continuar de onde parou, nada impede que tenha sucesso. A não ser, ela mesma.

Quando pedi a opinião de uma amiga psicóloga, ela disse: “Você arrasa, é muito boa nisso!”
E eu respondi: “Que nada, sou amadora. Sou boa em aprender o que precisa ser feito.”
Desde nova, prefiro aprender do que depender.

E a grande lição é que a pergunta mais importante não é “se está bom o suficiente”.
A pergunta que realmente me interessa é: “Isto é útil?” Consegui atingir o meu propósito?

Afinal, o site não é o objetivo final. Ele é o meio, uma ferramenta, uma ponte até você.

O serviço que ofereço é te ajudar a reconhecer seu potencial, a entender que o sentimento de “não saber” é o primeiro passo para aprender as habilidades que te faltaram até hoje, mas que estão disponíveis para você.

“Você não precisa saber tudo, só precisa saber aprender.”

Com amor, 
Elizabeth.

3 Comentários

  1. Estou em uma palestra que o assunto em evidência é IA…estou percebendo o quanto preciso aprender, mas pegando uma carona em sua fala, da preferência em aprender a que depender. Estou em busca de aprendizagem.

  2. Lembro quando na minha cabeça dizer “não sei” era sinônimo de fracasso… quando alguém me perguntava algo que eu não sabia a resposta eu automaticamente pensava “se está me perguntando, é pq eu deveria saber”… então a síndrome da impostora vinha com tudo. Hoje sei que “não saber” não é um limitador pra nada, é só o primeiro passo! Eu só preciso tomar a decisão de continuar tentando!

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